Entrevista com Patricia Santos de Jesus, idealizadora da consultoria Empregueafro, para o programa Temperando o Papo da Rede NGT de Televisão, exibido em 25/06/2013.
"Apesar de sermos mais de 50% da população, nas empresas nós não somos representados, por conta da discriminação e do racismo que, infelizmente, acontecem. (...)
" As (empresas) que aderem ao programa de inclusão, é porque têm programa de diversidade; normalmente vem da matriz americana. Este conceito de diversidade nasceu nos Estados Unidos (...)
É uma questão social tem que incluir, tem que dar oportunidade para que a pessoa possa crescer profissionalmente e mudar o status econômico, (...) e também é uma questão estratégica, no Brasil principalmente, porque nós somos a maioria da população negra, e se eu não tiver esta população representada aqui dentro da minha empresa, eu também não vou vender os meus produtos pra essa população.
Porque o próprio negro, depois das discussões sobre as cotas começou a se conscientizar da cor dele, que ele também é bonito, que ele também tem poder econômico. Nós somos 46% da população economicamente ativa. Então, a gente tem poder de compra. Se eu entro numa loja que eu não vejo outro profissional negro, eu não compro. E tem muitos amigos que também pensam assim. Então as empresas: 'eu vou dar oportunidade pelo social, mas também como uma forma estratégica pra vender e também pra atrair este público'.
" As (empresas) que aderem ao programa de inclusão, é porque têm programa de diversidade; normalmente vem da matriz americana. Este conceito de diversidade nasceu nos Estados Unidos (...)
É uma questão social tem que incluir, tem que dar oportunidade para que a pessoa possa crescer profissionalmente e mudar o status econômico, (...) e também é uma questão estratégica, no Brasil principalmente, porque nós somos a maioria da população negra, e se eu não tiver esta população representada aqui dentro da minha empresa, eu também não vou vender os meus produtos pra essa população.
Porque o próprio negro, depois das discussões sobre as cotas começou a se conscientizar da cor dele, que ele também é bonito, que ele também tem poder econômico. Nós somos 46% da população economicamente ativa. Então, a gente tem poder de compra. Se eu entro numa loja que eu não vejo outro profissional negro, eu não compro. E tem muitos amigos que também pensam assim. Então as empresas: 'eu vou dar oportunidade pelo social, mas também como uma forma estratégica pra vender e também pra atrair este público'.
Disponível em: <http://negrosnegrascristaos.ning.com/video/video/show?id=2232714%3AVideo%3A296918&xgs=1&xg_source=msg_share_video> Acesso em 12/07/2013.
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